Kick-Ass: Quebrando Tudo


Não leio muitos quadrinhos, mas li os de ‘Kick-Ass’ por causa do filme (mas antes dele ser lançado). Quando iniciei a leitura, só faltava ser publicada a oitava (e última) edição. A espera foi torturante, pois tinha adorado as outras edições. Tinha receio de que o filme não fosse tão bom, mas ele chegou a ser melhor que a HQ!

A história de ‘Kick-Ass: Quebrando Tudo’ é centrada no adolescente Dave Lizewski (Aaron Johnson), um fã de quadrinhos, que decide se transformar em um super-herói real, o tal Kick-Ass do título. Logo ele esbarra com um misterioso vigilante chamado Big Daddy (Nicolas Cage) e sua filha Hit Girl (Chloe Moretz), que estão trabalhando juntos para se vingar de Frank D'Amico (Mark Strong), um barão das drogas.

Em seguida Dave conhece outro super-herói, Red Mist (Christopher Mintz-Plasse). Mas ele é na verdade o filho de D’Amico, Chris, que tenta armar uma emboscada sobre os outros heróis para que seu pai possa acabar com eles, que estão arruinando seu negócio.

O elenco do filme está perfeito. Aaron Johnson consegue segurar o filme como o protagonista, rendendo ótimas cenas. Mas os maiores destaques são Christopher Mintz-Plasse como Chris D’Amico/Red Mist e Chloe Moretz como Mindy Macready/Hit-Girl, que estão praticamente geniais. Nicolas Cage e Mark Strong também estão ótimos em seus papeis, como era de se esperar.


O diretor Matthew Vaughn, que já foi convidado para dirigir ‘X-Men: O Confronto Final’ mas desistiu, mostra que sabe dirigir um filme de super-heróis, usando vários elementos de outros filmes dos heróis (leia mais depois), e colocando sempre a ação e o humor na medida e no momento necessário. (Provavelmente por isso, foi recentemente chamado para dirigir o novo ‘X-Men: First Class’.)

O filme consegue transmitir as cenas de ação melhor do que os quadrinhos, mostrando que a mídia perfeita para ‘Kick-Ass’ é o cinema! O filme ainda consegue colocar um final bem mais feliz no filme do que o original da HQ, deixando-o mais atraente e até melhor. O filme também consegue mostrar perfeitamente a admiração da população com os heróis, como eles são importantes e por que eles existem, graças ao ótimo roteiro de Jane Goldman e do próprio Matthew Vaughn.

Os figurinos dos filmes estão perfeitos. Os trajes dos super-heróis estão diferentes do quadrinho, e chegam a serem melhores. A trilha sonora também está muito boa: músicas divertidas quando a Hit-Girl literalmente “entra em ação”, música de aleluia quando Kick-Ass chega atirando (!) e a música de quando Dave se apresenta enquanto entra na escola é realmente empolgante.


Como já mencionei antes, o filme traz muitas referências a outros filmes de super-heróis: o protagonista tentando saltar de um prédio pro outro (‘Homem-Aranha’), o vilão filmar o que faz e liberar pra todos verem (‘Batman: O Cavaleiro Das Trevas’), a trilha de um só som tenso que vai crescendo quando estão sendo capturados (referência ao mesmo ‘Batman’ já citado) e outras.

O filme é muito bom, tanto como filme de super-herói como um filme em si. Na minha opinião, o melhor do ano, e pode ainda acabar estando no meu TOP5 desse ano. Vale a pena assistir.

Nota:
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O Homem Que Calculava - Malba Tahan


As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir - o Homem que Calculava - tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Neste livro, Malba Taham relata as incríveis aventuras deste homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis.


O Homem que Calculava - um clássico brasileiro, já traduzido para o inglês e espanhol - mantém o valor pedagógico comum a toda a obra de Malba Tahan, que, sem perder o clima de aventura e romance da terra das mil e uma noites, ensina matemática por meio da ficção.
A ideia de um livro matemático pode criar desgosto é até um certo tipo de aversão. Porém o gênero, nada habitual, de um livro, que mesmo não sendo didático em sua significado formal, passa ensinamentos muito diretos e úteis para a escola, pode ser a solução para desinteressados pelo estudo. Se mais livros como esse fossem publicados e passados nas escolas, certamente as aulas seriam mais produtivas, afinal os livros despertam um interesse maior nas pessoas quando contam grandes histórias e não são hospedes apenas regras e mais regras.

Mas não se pode mentir que qualquer um aproveitará muito bem O Homem que Calculava, é claro que a preferência pelo livro vem de adoradores da arte dos números. O modo como Beremiz Samir, o personagem principal da obra, resolve problemas que parecem impossíveis, com tanta facilidade é tão fascinante que fica difícil largar o livro sem a resolução final de cada capítulo. Mas, infelizmente, a dificuldade para alguns é a de não largar o livro e essa é uma vontade que deve ser compreendida e respeitada, afinal, não tem algo que desestimula mais a leitura do que a obrigação dela.


A história é contada por Hank Tade-Maiá, que indo a Bagdá, conhece o matemático persa e começa a contar suas proezas matemáticas ao longo do caminho a cidade. É bem interessante livros em primeira pessoa, mas quando essa não é a principal, isso põe um ponto de vista no livro e ainda faz com que os acontecimentos sejam narrados de uma forma mais completa e sincera. No final do livro Beremiz passa por sete testes que reafirmam seus dotes lógicos e matemáticos, não que ao longo do livro já não tivesse suficientes situações que provam suas habilidades.

Ao terminar de ler, muitas pessoas procuram por um pouco da vida do árabe de nome Malba Tahan e só o que encontram é um carioca chamado de Júlio César de Melo e Souza. O heterônimo de Malba Tahan é tão bem desenvolvido que muitos chegam a pensar que se trata de uma pessoa de verdade. O personagem teria nascido em uma aldeia próxima a Meca e ganhado  nome de Ali Yezid Izz-Eddin Ibn Salim Hank Malba Tahan. Júlio César chegou até a inventar um professor que supostamente traduzira as histórias de Malba Tahan do árabe para o português.

O livro tem uma leitura fácil e problemas matemáticos muito bem explicados, fazendo dele uma grande fonte de diversão e aprendizado. Nota 8, de 10.
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Curta um curta!

E aí, galera! Fiz um curta em stop-motion (que já falei aqui ser meu tipo de animação favorita) de simples 25 segundos.

Ele se chama 'Life' ('Vida', em português), e mostra a história de um corretivo que ganhou vida, e ao explorar o mundo encontrou uma surpresa...

Curta o curta!


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Gol! De filme para livro

É no mínimo raro quando conhecemos uma adaptação de filme para livro, apesar de o resultado final, geralmente, ser muito bom, pela fidelidade. O filme Goal! The Dream Begins (Gol! O Sonho Impossível, em português), é um filme de 2005, dirigido por Danny Cannon que foi transformado em livro por Robert Rigby (autor de O Soldado) no mesmo ano.

O filme conta a história de Santiago Munez (Kuno Becker), um mexicano que ainda criança entra ilegalmente nos EUA e passa a morar em Los Angeles. O olheiro Glen Foy (Stephen Dillane) do Newcastle United, ao vê-lo jogar numa partida amadora, o oferece um teste para o time. Sem o apoio do pai, o adolescente foge para a Inglaterra onde recebe abrigo de Glen e daí se desenvolve uma bela história de amizade, determinação e amor pelo esporte mais jogado do mundo.

O livro tem uma leitura muito fácil e natural, o que é incrivelmente apresentado nos diálogos, tão familiares para jovens quanto para adultos. Se os livros e filmes de futebol são limitados á garra, otimismo e trabalho de equipe, tantas vezes usados, Goal! The Dream Begins faz uma exceção a tal fator, trazendo a difícil jornada de um jogador desacreditado pelo pai que busca a glória do esporte.


Em troca da ótima direção, da realidade nas cenas de jogo, do excelente posicionamento de câmeras e dos efeitos de filmagem, o livro traz uma expectativa a cada frase e ressalta todos os pormenores, todas as emoções e dificuldades.

Agora, a questão, é, qual é melhor, o filme é o livro? Isso fica por conta de cada um, o que também não significa que cinéfilos preferirão o filme e leitores compulsivos o livro. Os dois provocam sensações parecidas e se desenvolvem de uma forma bem natural, o que causa diversão em ambas as mídias; a imaginação e expectativas de um livro e a emoção e grandiosidade de um filme.

O segundo filme da Trilogia Gol!,  Goal II: Living the Dream (Gol! 2: Vivendo o Sonho, em português), é dirigido por Jaume Collet-Serra e mostra Santiago Munez no meio de uma contratação para o Real Madrid e sua história no time. Confira o trailer do primeiro filme clicando aqui.

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'Mary & Max'


Eu adoro animações em stop-motion, usando os famosos “bonecos de massinha”. Particularmente, esse é o meu estilo de animação favorito, principalmente quando bem produzidos. Entre os meus filmes favoritos, os que usam essa técnica são ‘O Estranho Mundo de Jack’, ‘Coraline e o Mundo Secreto’ e ‘A Noiva Cadáver’, mas esse ‘Mary & Max’ definitivamente também entrou para essa lista.

No filme,
Mary Daisy Dinkle (Tony Collette, na personagem adulta), uma criança australiana solitária, numa ida ao correio com sua mãe, procura aleatoriamente alguém numa lista telefônica de Nova York para mandar uma carta e perguntar “de onde vem os bebês nos Estados Unidos”. Ela acaba escolhendo Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman), um adulto também solitário.

A partir da inocente carta de Mary, eles criam a praticamente única amizade real de cada um, compartilhando seus vários problemas e conflitos, e dando soluções para o outro. Também debatem sobre vários temas, como religião, amor, sexo, sociedade e amizade, cada um com uma opinião mais intrigante que o outro.


A direção e o roteiro do longa estão por conta de
Adam Elliot, que os torna impecáveis. O já ganhador do Oscar (de melhor curta em animação, por ‘Harvie Krumpet’, também em stop-motion) dá um humor, drama e ironia na medida certa a trama. Elliot mostra mais uma vez que sabe fazer um ótimo filme, com um ótimo stop-motion, me lembrando um pouco de Henry Selick (diretor dos citados anteriormente ‘Jack’ e ‘Coraline’). Ele repetiu um traço muito bom nos dos seus personagem em ‘Harvie Krumpet’ muito bom em 'Mary & Max' também: os perosnagens "esticarem" a boca e formarem um "O". Além de o filme ser narrado...

O filme é cheio de tiradas engraçadas e inteligentes, mas a maioria não são das que fazem você rir, mas da que fazem você sorrir e pensar "Hey, isso foi engraçado e inteligente! Gostei!". Humor simples e inteligente, em um filme que é praticamente um drama, deixa-o mais leve e divertido de assistir.

Todos os personagens do filme são - como o próprio Max ressalta - imperfeitos física e psicologicamente, mas são tão carismáticos e nos conquistam como vários personagens da Pixar conseguem fazem. Os personagens coadjuvantes são bem caricatos...
As cores do filme são bem características: marrom e seus "derivados" na Austrália e nas coisas que saem de lá (provavelmente por que é a cor favorita da Mary) e um praticamente preto e branco em Nova York. Mas uma cor que aparece muito e se realça, por não estar nesse padrão, é o vermelho.

As dublagens originais são muito boas.
Philip Seymour Hoffman (‘Capote’) está muito bom como Max, fazendo para mim a melhor dublagem do filme, com o tom certo para o personagem. Toni Collette (’Pequena Miss Sunshine) também fez bem como a Mary adulta, mas na minha opinião a praticamente estreante Bethany Whitmore dublou melhor a personagem quando criança. Eric Bana (‘Hulk’) também empresta sua voz ao grego Damien. Os personagens falam pouco na trama em si, eles praticamente só falam (na verdade “pensam”) quando estão fazendo as suas cartas.

Temos aqui mais um caso de má distribuição de um filme no Brasil, dessa vez pela péssima PlayArte. O filme originalmente lançou nos EUA em 2009, mas só chegou aqui em abril desse ano! E em pouquíssimas salas! Mais um ótimo filme que perde a chance de fazer um grande sucesso. O filme é uma verdadeira fabula sobre amizade: seu significado, a sua importância, pra que serve. Recomendado para todas as pessoas: solitárias ou com um grande um “grande círculo de amizade”, crianças (não muito pequenas) ou adultos; todos.

Para finalizar minha crítica, deixo uma frase de uma crítica do filme por Érico Borgo (do site Omelete):
“Fique com a certeza que os personagens podem ser de massinha, mas o suor e as lágrimas que eles vertem são assustadoramente reais e perturbadores.”

PS! Como já mencionei anteriormente, o filme tem poucas cópias em exibição no Brasil. Então você pode baixar o filme e a legenda (em ótima qualidade) nesse link.



Nota:
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'Alice no País das Maravilhas'


No filme Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem imaginativa de 19 anos. Ela nunca se lembrava de ter ido ao País das Maravilhas antes, mas este sempre estava presente num sonho que tinha desde pequena.

Após alguns anos do seu pai, único que compreendia sua imaginação, ela é pedida em casamento por um lorde.

Sem saber o que fazer, Alice acaba seguindo um coelho de terno e descendo pela sua toca acaba chegando no País das Maravilhas (nessa versão ‘Mundo Subterrâneo’), que está sob o jugo da tirânica Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) e de seu “fiel” Valete (Crispin Glover). Alice descobre que é seu destino ajudar os estranhos e loucos habitantes do País matando o Jabberwocky (uma espécie de dragão) e tirando do trono a então rainha e devolver o reino à bondosa Rainha Branca (Anne Hathaway).


A história do filme é meio corrida, e acaba não nos envolvendo tanto quanto outros filmes do diretor Tim Burton, como ‘Edward Mãos de Tesoura’ e ‘O Estranho Mundo de Jack’ (nesse úlmito ele é somente produtor e criou a história de base e os personagens, e é dirigido por Henry Selic); além de ser um pouco previsível. Não que a história seja ruim, mas não chega a empolgar, e essa nova versão que pega elemento dos dois livros de Lewis Carroll que falam de Alice (‘Alice no País das Maravilhas’ e ‘Alice Através do Espelho’), uma releitura, é a meu ver melhor que a animação da Disney de 1951, mesmo que a animação nos envolva mais com a protagonista.


Mas o filme é visualmente perfeito e tecnicamente ótimo. A direção de arte do longa é impecável, os cenários estão muito bem feitos, e esses sim nos levam para o País das Maravilhas
, apresentando ao mesmo tempo tons mais coloridos e mais sombrios. A fotografia do filme também está muito bem feita. Os figurinos estão ótimos, dando destaque para a roupa do Chapeleiro Maluco e dos vários vestidos usados por Alice ao longo da história. A trilha sonora composta por Danny Elfman, grande parceiro de Burton em seus filmes é ótima, empolgante nas cenas de luta e mais sombria (pois já é) quando necessária. Senti falta dos créditos iniciais que aparecem muito no filme do diretor, e são muito bons (vide ‘Edward’ e ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’), e poderia render um ótimo passeio inicial pelo País das Maravilhas. Os personagens computadorizados estão muito bons, mas os que misturam live-action com computação gráfica não ficaram muito bons (é o caso do Valete).


Em relação ao elenco, Mia Wasikowska, interprete da personagem-título, não atua bem e não tem carisma. A atriz não funciona como Alice, e também tem culpa por sua personagem não nos envolver com a personagem da animação clássica. Johnny Depp (‘Piratas do Caribe’) não aparece tanto quanto o marketing sobre ele supunha, e parecia até que o filme seria ‘Chapeleiro Maluco no País das Maravilhas’; mas a presença do ator é muito boa no filme, e destaco o momento em que o Gato se despede do chapéu que o personagem de Depp usa, e a cara dele é simplesmente perfeita!


Helena Bonham Carter (‘Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet’) fica perfeita no papel da Rainha Vermelha, com o seu “cortem as cabeças”, sendo pra mim a responsável pela melhor atuação no filme. A atriz dá o tom perfeito para o personagem, que apesar da sua crueldade, nos mostra um personagem cheio de conflitos e chega até a ser carismática de um jeito diferente. Crispin Glover também faz bem com seu personagem, o aproveitador Valete Stayne, tendo uma ótima química com Bonham Carter. Mas Anne Hathaway (‘O Diabo Veste Prada’) decepciona com a sua Rainha Branca (que parece uma clássica princesa da Disney, mas também louca), não dando o melhor que já mostrou que pode dar...


A dublagem original de alguns personagens computadorizados também é muito boa. Dando destaque para Alan Rickman (‘Harry Potter’) como a lagarta azul Absolem e Stephen Fry como o Gato. Há também a pequena e ilustre participação de Christopher Lee (‘Star Wars’) como Jabberwocky.


Durante o filme há vários elementos clássicos de Tim Burton no filme. Ele consegue transmitir sua excentricidade através das loucuras e peculiaridades do Chapeleiro, do Gato, dos Gêmeos Tweedle e da Rainha Branca (na verdade, todos os personagens tem sua loucura). Há também elementos do cenário, como o rio com as cabeças que foram cortadas a mando da Rainha Vermelha , as “deformidades” da corte da Rainha Vermelha e até as árvores retorcidas. Há também a escultura da cabeça da Rainha Vermelha na grama, que além de mostrar mais ainda seu ego, remetem diretmente a 'Edward'!

A obra clássica Carroll parece ter sido feita especialmente para Tim Burton adaptar. O estilo meio sombrio do diretor combina com o tom também ‘meio sombrio’ que o autor põe no seu livro.


O 3-D do filme poderia ser melhor, e se baseia muito no ‘arremesso de objetos na cara do espectador’. Mas terceira dimensão também é bem usada, principalmente nas cenas que acabam dando o enfoque maior ao País das Maravilhas. Afinal, o 3-D devia ser mais usado como uma ferramenta para perceber mais detalhes nas paisagens, que tivesse uma maior importância na história.


O filme é melhor visualmente do que por sua história em si. Mas vale a pena conferir e se maravilhar com a arte visual que o longa propões, e também aproveitar a história até onde ela pode nos oferecer. Nota 7 (de 10).


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'Uma Noite Fora de Série'


No filme Phil e Claire Foster (Steve Carell e Tina Fey, respectivamente) tem uma rotina bem rígida com uma saída para o mesmo simples restaurante toda sexta-feira. Ao saberem que um casal de amigos está se separando, por causa da... rotina! Então resolvem ir para um dos melhores restaurantes Manhattan, mas como não tinham reserva, acabam usando a de um casal que não compareceu, se passando por eles.

Mas o que não sabiam é que esse casal é uma uma dupla de chantagistas que andou mexendo com o gângster mais temido da cidade e começam a ser perseguidos por uma dupla de capangas dele por toda Nova York, protagonizando a tal "noite fora de série".


O elenco do filme é excepcional. A dupla principal Steve Carell e Tina Fey são maravilhosos tanto atuando quanto fazendo rir. E isso não é surpresa, já que são atores muito conhecidos tanto na TV quanto no cinema. São os protagonistas de duas das séries de humor mais famosas dos EUA: Carrel em 'The Office' e Fey em '30 Rock' (série onde também é produtora e roteirista). Finalmente conseguiram juntar esses dois atores em uma comédia, e vemos que já não era sem tempo, pois apresentam uma tremenda química!

Agora em relação ao elenco coadjuvante, temos atores em ótimas pontas: Mark Wahlberg ('Max Payne') como o galã Holbrooke, o casal de chantagistas James Franco ('Homem-Aranha') como Taste e Mila Kunis ('That '70s Show') como Whippit, William Fichtner ('Prison Break') como o promotor Frank Crenshaw sempre acompanhando de sua vassoura , J.B. Smoove como um taxista histérico.

Mas nem todas os coadjuvantes foram muito bons... Um exemplo é Taraji P. Henson como a detetive Arroyo, que ficou muito limitada no papel, só "fazendo o que estava no roteiro". Outro exemplo é Mark Ruffalo ('De repente 30') como Brad Sullivan (marido que se separa e inspira os Foster a mudarem a rotina), que tenta ser engraçado, mas não consegue fazer rir como a maioria dos outros fazem, e acaba soando meio forçado.


A história do filme não é nada nova: pessoas são confundidas com outras e por isso acabam caindo em uma rede de problemas. Mas dessa vez a história faz rir, diverte e funciona mais e de um modo melhor do que muitos outros filmes que usaram essa "temática". E isso se deve em grande parte ao elenco.

A direção do filme é de Shawn Levy, que também dirigiu 'Uma Noite no Museu 1 e 2', 'A Pantera Cor de Rosa' e 'Doze é Demais', e esse é concerteza seu melhor filme. Um dos fatores disso é que o diretor parece que deu mais espaço para os seu excelente elenco improvisar mais.

As piadas do filme não são idiotas, mas também são divertida. E humor do filme também não só consiste em "piadas", humor "falado". Dois exemplos disso são duas cenas: uma com o casal Foster e o taxista e a outra é o casal junto com o promotor; não darei mais detalhes para não estragar o filme.

Mais pela diversão, nota 8! Recomendado, assistam, 90 minutos bem gastos! Ah, nos créditos e também depois deles há erros de gravação, onde há também outras "versões" do que os personagens dizem. Confira o trailer clicando aqui.




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Seilah, um refresco de livros e filmes!

Esse blog é para filmes, livros, teatros e afins. É para ler, assistir, ouvir. É para ouvir reclamações, lamentos e críticas. É para reclamar, lamentar e criticar. É para rir, exclamar e chorar. Enfim, é para se divertir e viver.
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